segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Jardim de Ossos, de Tess Gerritsen


Boston, 1830. Para pagar seus estudos, Norris Marshall, um estudante de medicina talentoso, mas sem recursos financeiros, integra as fileiras dos “ressurreicionistas” — saqueadores de tumbas que negociam cadáveres no mercado negro. Contudo, até mesmo esse mórbido comércio parece insignificante diante do corpo mutilado de uma enfermeira encontrado no terreno do hospital universitário.

Quando um médico conceituado sofre o mesmo destino, Norris descobre que seu ganha-pão ilícito o transformou no principal suspeito dos crimes.
Para provar sua inocência, o estudante precisa encontrar a única testemunha que viu o assassino: Rose Connolly, uma bela costureira dos cortiços de Boston.

Ao lado do sarcástico e inteligente jovem Oliver Wendell Holmes, Norris e Rose vasculham a cidade em busca de um maníaco que aguarda a próxima oportunidade para matar.
Massachusetts, dias atuais. Julia Hamill fez uma descoberta terrível em sua nova casa no interior: um crânio enterrado no jardim. Humano, feminino e, de acordo com a patologista Maura Isle, com traços inconfundíveis de um homicídio. Quem quer que tenha sido ou o que tenha acontecido com aquela mulher, é algo perdido no passado.

Com suspense incansável e uma perfeita reconstituição de época, O jardim de ossos intercala habilmente a história de protagonistas dos séculos XIX e XXI, desvendando os mistérios obscuros através do tempo e do espaço. Forte, sangrento e brilhante, confirma o talento primoroso de Tess Gerritsen
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