quinta-feira, 28 de julho de 2011

Marcas de Nascença – Clássicos da Coleção Negra

Quem disse que o mundo dos detetives particulares é exclusivamente masculino? MARCAS DE NASCENÇA foi o primeiro livro da Coleção Negra escrito por uma mulher.

Sarah Dunant apresenta neste romance policial de primeira linha Hannah Wolfe, uma investigadora que, como seus colegas de ofício, tem uma facilidade incrível para se meter em encrencas.


Hannah, uma balzaquiana situada no lado errado de seus 30 anos, é obrigada a servir de segurança para milionárias em compras para conseguir pagar o aluguel. Afinal, quem precisa de dinheiro não pode escolher muito. Um dia, porém, recebe uma missão, digamos, um pouco mais divertida: investigar o desaparecimento de Carolyn Hamilton, uma jovem bailarina que havia muito tinha deixado de se comunicar com sua protetora, uma típica senhora inglesa.

Encontrar a moça, até que ela encontra — só que afogada no Tâmisa, com o bolso cheio de pedras e grávida de oito meses. Suicídio ou assassinato? Sentido-se culpada pela morte de Carolyn, Hannah mergulha de cabeça na investigação até chegar à França, onde conhece um empresário da aviação cheio de dinheiro e mistérios. Conduzida com maestria por Sarah Dunant, a trama de MARCAS DE NASCENÇA combina justas medidas de intriga, suspense e emoção.

Sarah Dunant é autora inglesa e vencedora do prêmio Silver Dagger, oferecido pela Associação de escritores Policiais. Jornalista especializada em cultura, durante muitos anos apresentou o programa The Late Show, na BBC.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Forma da Água – Clássicos da Coleção Negra

A primeira aparição do comissário Salvo Montalbano foi no livro La forma dell"acqua, publicado na Itália em 1994. No Brasil, A Forma da Água foi o primeiro título de Andrea Camilleri publicado na Coleção Negra, em 2000.

A FORMA DA ÁGUA é o primeiro de uma série de romances protagonizados por Montalbano, detetive siciliano que já se encontra ao lado de grandes protagonistas da ficção policial como Maigret ou Marlowe. A obra inaugurou a nova fase da Coleção negra — dedicada aos clássicos da literatura policial: a série Especial Noir Europeu.


A história se passa na pequena cidade natal de Montalbano (o nome do comissário é uma homenagem ao incomparável escritor Manoel Vásquez Montalbán, o maior nome do noir espanhol, a quem Camilleri é sempre comparado) Vigáta, na Sicília, onde um grande terreno na periferia da cidade foi transformado num paraíso para drogados e prostitutas desde que o ministro do interior transferiu para o lugarejo um enorme contingente militar. Neste terreno, dois jovens encontram, entre as muitas camisinhas usadas que recolhem diariamente, o corpo do engenheiro Luparello, cacique da política local. Os dois correm para dar a notícia ao comissário Salvo Montalbano, que faz de tudo para descobrir a verdade, mesmo lutando contra a insuficiência das leis e a impotência do Estado italiano diante dos negócios político-mafiosos.

Um romance delicioso que figura entre os melhores policiais da década.

Andrea Camilleri nasceu em Porto Empedocle, Itália, em 1925. Durante anos, foi diretor, dramaturgo e roteirista de televisão. Nos anos 80 começou a dedicar-se com mais freqüência à literatura, conquistando público e crítica com seus romances ambientados na cidade de Vigàta e protagonizados pelo comissário Montalbano. Com esses romances policials, foi finalista do Premio Noir, vencedor do Ostia, em 1997, e do Zelezione Bancarella, em 1998. Autor, também de romances históricos, ganhou, em 1998, o prestigiado prêmio Empedocle.

“Romances policiais cheios de humor. Ficamos apaixonados pelo comissário Montalbano, o Maigret siciliano. Se lemos um, sentimos a necessidade de ler todos.” — L’Express

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Noir Americano: os primeiros títulos da Coleção Negra

Na lista das primeiras publicações da Coleção Negra estão Los Angeles – Cidade Proibida, do convidado da Flip 2011 James Ellroy e Noir Americano, com contos escolhidos por Peter Haining.

Leiam um pouco mais sobre a seleção de contos Noir Americano.


Os criminosos mais perversos, os detetives mais durões e as mulheres mais sensuais e perigosas estão reunidos na antologia de contos NOIR AMERICANO, um dos lançamentos da Editora Record que inauguram a Coleção Negra, dedicada aos mestres da ficção policial — o outro título é Los Angeles — Cidade proibida, de James Ellroy. De Raymond Chandler, Dashiell Hammett e James M. Cain, que representam as raízes da literatura noir, ao revolucionário diretor e roteirista Quentin Tarantino, passando pelo mestre do horror Stephen King, todos mergulham no mundo do crime para criar tramas cheias de ação com muitos tiros, sopapos, mentiras, sedução, corrupção e frases de efeito. São 20 contos que compõem um panorama da produção americana em um dos gêneros literários mais populares deste século. A organização é de Peter Haining.

A literatura noir nasceu nos Estados Unidos pouco depois da Primeira Grande Guerra, quando as revistas pulp — publicações baratas e sensacionalistas impressas em papel amarelado — revelaram ao público uma geração de autores que até hoje influenciam diversas formas de arte em todo o mundo. Em suas páginas, alguns dos maiores escritores policiais de todos os tempos publicaram suas primeiras histórias violentas, mas cheias de humor, que escondiam, sob tramas aparentemente despretensiosas, críticas contundentes à sociedade americana.

Nessas revistas, criadores como Raymond Chandler e Dashiell Hammett definiram os principais elementos da literatura noir em tramas repletas de crimes, ação alucinante, tipos durões de raciocínio rápido, autoridades corruptas e mulheres belas e traiçoeiras. Os personagens são ricos: trágicos, às vezes divertidos, deprimidos ou conformados. Figuras que, sabe-se lá como, conseguem sobreviver à violência urbana e ao destino sombrio nas grandes metrópoles dos EUA.

As histórias — escritas em uma linguagem simples e direta, tirada das ruas, das mesas de bar, prisões e delegacias — conseguiram ao mesmo tempo sucesso popular e de crítica (este, é bem verdade, demorou muito mais), estimulando outros escritores igualmente talentosos. Cornell Woolrich, Ross MacDonald, James M. Cain e James Ellroy mantiveram viva a tradição que rendeu clássicos do cinema como Relíquia macabra, Pacto de sangue e O destino bate à sua porta, consagrando os atores Humphrey Bogart e John Garfield.

A década de 90 assiste a uma nova explosão do gênero, estimulada pelo sucesso de um novo e brilhante criador: Quentin Tarantino, com sua obra-prima Tempo de violência. O título original deste filme, Pulp Fiction, é uma homenagem às velhas revistas pulp, nas quais Tarantino — presente neste volume com o conto O relógio — foi buscar inspiração para sua obra cinematográfica e literária. Uma das 20 preciosidades desta antologia histórica.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Clássicos da Coleção Negra

Hoje tem início a série de posts Clássicos da Coleção Negra! Nas próximas 3 semanas postaremos no blog os releases de 5 títulos da Coleção Negra que você não pode deixar de ler! São títulos que vão deixar você de cabelo em pé! E o melhor: no dia 08 de agosto vai rolar uma enquete pelo nosso twitter (@colecaonegra) e faremos uma promoção sorteando 3 exemplares do livro mais votado!

Para dar início a essa série faremos uma volta ao ano de 1997, quando surgiu a Coleção. Espero que curtam! ;)

A Editora Record apresenta

COLEÇÃO NEGRA



Noir. Negro, em francês. Numa alusão tanto ao clima de mistério de vários romances das décadas de 20 e 30, como também à fotografia carregada de contrastes e sombras dos filmes que inspiravam, nenhum termo seria mais adequado para identificar o gênero que revelou alguns dos maiores autores de histórias policiais deste século. No submundo das metrópoles, entre bares infestados de maus elementos e prédios em estilo art déco, investigadores invariavelmente deprimidos e endividados conviviam com gângsteres elegantes de chapéu de feltro e sobretudo e mulheres dressed to kill descendo de carrões pretos com detalhes cromados.

Estes e outros elementos fizeram do noir um marco na literatura mundial, no qual despontaram, ao longo dos anos, nomes como Raymond Chandler, Ross Macdonald, Elmore Leonard, Dashiell Hammett, James Ellroy, James Lee Burke e Robert Crais, entre outros. Numa homenagem a estes e outros autores, a Editora Record lança em novembro a COLEÇÃO NEGRA: com projeto gráfico próprio, desenvolvido pela designer Glenda Rubinstein, ela reúne algumas das melhores histórias noir já escritas.

terça-feira, 12 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ellroy na Flip 2011

Para os que perderam a mesa de James Ellroy na Flip 2011, aqui vai um pouquinho do que foi o encontro!

O texto abaixo foi retirado do blog FlipZona


Ellroy é sensação na Flip 2011

James Ellroy iniciou a última mesa de ontem, 09/07, roubando as atenções do dia. O sucesso, medindo pelos aplausos, só não superou o de João Ubaldo Ribeiro, que palestrou no mesmo dia.

Ao contrário de um costumeiro escritor introvertido, Ellroy citou, em pé e em voz alta, versos de seu gosto e prendeu a atenção da platéia até o fim com uma boa dose de humor negro.

O escritor americano segue a linha, atualmente em alta, de escrever romances policiais, graças, e infelizmente, a morte da sua mãe, assassinada por um serial killer. Esse trágico acontecimento gerou uma obsessão da vida de James Ellroy – o tirou da vida marginal, de pequenos crimes, álcool e drogas, e o levou a morar com pai, que lhe presenteou com primeiro contato com a literatura investigativa, o livro O distintivo.

O estilo telegráfico do autor, com frases curtas e muito bem pontuadas, conquistou o público dos fascinados pelo antigos escritores noir, como Dashiel Hammet e Raymond Chandler, opnião com a qual o autor não concorda. Ou melhor, não se submete – um verdadeiro exemplo de empirismo teimoso.

Curtis Hanson produziu um filme baseado em um dos seus livros, Los Angeles – Cidade Proibida, que o lançou ao sucesso ao ser premiado por roteiro e atriz coadjuvante, mas mesmo antes já era um conceituado romantista americano.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ellroy de cara nova para a Flip 2011


Lembrando que no dia 11/julho às 19:30 o autor participa de debate na Livraria Cultura do Conjunto Nacional e em seguida autografa o livro Sangue Errante!


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cada Segredo, de Laura Lippman, já está nas livrarias


Para quem ficou curioso com o post sobre o livro, Cada Segredo já está nas livrarias! O livro foi lançado pela Editora Record em maio.


Duas meninas, expulsas de uma festa de aniversário por mau comportamento, retornam para suas casas. No caminho, encontram um carrinho de bebe abandonado, ainda com seu ocupante. A imprevisível Ronnie Fuller e a responsável Alice Manning querem apenas ser prestativas, fazer o que é certo. Os adultos não pedem justamente isso? Não gostam de crianças boazinhas? Elas decidem salvar o bebe. Mas apesar das boas intenções, algo sai terrivelmente errado. E três famílias são despedaçadas.


Sete anos depois, as jovens, então com 18 anos, mais uma vez voltam para suas casas. Apenas seis quarteirões as separam do lar ao qual trouxeram, mesmo que inadvertidamente, dor e luto. Mas, dessa vez, seguem separadas. E com conselhos de se evitarem. Sua ligação quebrada, os segredos intactos, elas entram num mundo onde não há passado. Em troca, lhes é prometido um novo começo. A chance de moldar um futuro diferente.

O compromisso, no entanto, é quebrado quando crianças começam a desaparecer e reaparecer. Até que uma não retorna. A prisão da suspeita sufoca Ronnie e Alice. Pais, policiais e advogados sabem que elas precisam enfrentar o que não tiveram coragem sete anos antes. Ou outra mãe pode perder seu filho. E a detetive Nancy Porter, ainda uma novata quando solucionou o caso original no que pareceu um golpe de sorte, precisa agora descobrir a pista que deixou escapar.