“Caro sr. Reeves,
Tenho em minha posse um espécime conhecido como “VERMELHO DO GANGES”, indivíduo único e extraordinário da família do mosquito AEDES AEGYPT. Se o senhor consultar um especialista sobre o assunto, ele certamente lhe dirá que esse mosquito não existe.
Envio um mapa para ajudá-lo a encontrar o caminho para a ilha Aries, localizada no meio do lago Languor. Sou o proprietário da única casa da ilha, portanto, não será difícil me encontrar. O senhor pode alugar um barco no porto de Tryst. O capitão do porto é um camarada bastante prestativo, e posso assegurá-lo de que seus preços são razoáveis.
Seria de extrema importância que viesse imediatamente, embora eu compreenda, é claro, que a agenda de um jornalista deva ser bastante apertada. Sinto não ter um telefone, portanto, espero-o a qualquer momento, ou, caso contrário, uma carta dizendo que não poderá vir.
Peço-lhe que seja discreto. Estou disposto a partilhar minha descoberta com o mundo, mas, por ser um homem reservado, preciso omitir certos detalhes. Assim sendo, peço-lhe, se possível, que não divulgue os pormenores desta carta a ninguém.
Tenho a honra de ser, caro senhor, seu obediente servo,
Reginald C. Mather”
(p. 19-20)
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