O livro A Estrela do Diabo, do norueguês Jo Nesbo, foi recomendado no Guia da Folha de hoje.
No imaginário brasileiro, a nuruega e os outros países nórdicos são os melhores lugares do mundo para se viver. Correção: erram. Os atentados em Oslo, no mês passado, deixaram ao menos 77 mortos e a suspeita de que há psicopatas até mesmo no paraíso. Mas o escritor noruegues Jo Nesbo sabia disso bem antes dos atentados. Seus romances, protagonizados pelo inspetor Harry Hole, estão cheios de assassinatos, torturas e perversões.
Hole, que em livros anteriores já foi um investigador mais confiável, em "A Estrela do Diabo" está vivendo um inferno astral. Alcoólatra e emocionalmente perturbado, ele passa todo o romances fustigado pelo verão norueguês e pela morte criminosa da ex-parceira de trabalho.
A namorada cansou de seu azedume e a banda podre da polícia está tentando cooptá-lo. Então, é meio a contragosto que o investigador pega o caso de um "serial killer" do tipo "enigmático". Os crimes acontecem a intervalos regulares de cinco dias. O assassino, após matar, corta um dedo da vítima. Em seguida, deixa no local um diamante vermelho em forma de pentagrama: uma estrela de cinco pontas. (Nelson de Oliveira)
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