terça-feira, 26 de julho de 2011

A Forma da Água – Clássicos da Coleção Negra

A primeira aparição do comissário Salvo Montalbano foi no livro La forma dell"acqua, publicado na Itália em 1994. No Brasil, A Forma da Água foi o primeiro título de Andrea Camilleri publicado na Coleção Negra, em 2000.

A FORMA DA ÁGUA é o primeiro de uma série de romances protagonizados por Montalbano, detetive siciliano que já se encontra ao lado de grandes protagonistas da ficção policial como Maigret ou Marlowe. A obra inaugurou a nova fase da Coleção negra — dedicada aos clássicos da literatura policial: a série Especial Noir Europeu.


A história se passa na pequena cidade natal de Montalbano (o nome do comissário é uma homenagem ao incomparável escritor Manoel Vásquez Montalbán, o maior nome do noir espanhol, a quem Camilleri é sempre comparado) Vigáta, na Sicília, onde um grande terreno na periferia da cidade foi transformado num paraíso para drogados e prostitutas desde que o ministro do interior transferiu para o lugarejo um enorme contingente militar. Neste terreno, dois jovens encontram, entre as muitas camisinhas usadas que recolhem diariamente, o corpo do engenheiro Luparello, cacique da política local. Os dois correm para dar a notícia ao comissário Salvo Montalbano, que faz de tudo para descobrir a verdade, mesmo lutando contra a insuficiência das leis e a impotência do Estado italiano diante dos negócios político-mafiosos.

Um romance delicioso que figura entre os melhores policiais da década.

Andrea Camilleri nasceu em Porto Empedocle, Itália, em 1925. Durante anos, foi diretor, dramaturgo e roteirista de televisão. Nos anos 80 começou a dedicar-se com mais freqüência à literatura, conquistando público e crítica com seus romances ambientados na cidade de Vigàta e protagonizados pelo comissário Montalbano. Com esses romances policials, foi finalista do Premio Noir, vencedor do Ostia, em 1997, e do Zelezione Bancarella, em 1998. Autor, também de romances históricos, ganhou, em 1998, o prestigiado prêmio Empedocle.

“Romances policiais cheios de humor. Ficamos apaixonados pelo comissário Montalbano, o Maigret siciliano. Se lemos um, sentimos a necessidade de ler todos.” — L’Express

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