Em breve a Editora Record publicará mais um thriller sensacional: O Fantasma de Stálin, de Martin Cruz Smith.
Se há um romance policial que marcou a década de 1980 este é, sem dúvida, Parque Gorki, do então estreante Martin Cruz Smith. O cenário era uma metrópole fria e decadente, cercada por mistérios e controlada pela KGB.
O livro apresentou o anti-herói Arkady Renko, inspetor-chefe do departamento de homicídios. O romance se tornou um best seller mundial e trouxe fama e reconhecimento a Smith.
Já 'O fantasma de Stálin' vaga pelos corredores escuros do metrô de Moscou. Muitos viajantes testemunham sua aparição, e os rumores começam a se espalhar, disseminando uma grande inquietude pela cidade.
A tarefa de investigar o estranho caso é confiada a Arkady Renko, que não está disposto a acreditar em squalquer assunto considerado sobrenatural. Para ele, o fenômeno tem todas as características de um teatro montado para fins políticos – o objetivo seria reacender uma nostalgia latente em todo o povo russo. Mas logo as coisas ficam complicadas: explodem protestos, terrorismo checheno e uma série de homicídios, que Renko suspeita terem relação com Nikolai Isakov – um veterano Boina Negra da guerra na Chechênia, e hoje expoente da direita ultraconservadora.
Isakov é perigosamente próximo a Arkady, por causa de um relacionamento suspeito com Eva, companheira do detetive. Assim, quando Eva desaparece, a vida inteira de Renko passa a depender da investigação- que vai além da cidade de Moscou, onde estão sendo exumados corpos de milhares de soldados soviéticos mortos durante a guerra contra os invasores alemães, em 1941. O inspetor-chefe será forçado a lidar com o fantasma de seu pai, general do Exército e um dos mais próximos colaboradores de Stálin. Renko descobrirá segredos que remontam à Segunda Guerra Mundial, que muitos estão dispostos a proteger.
Martin Cruz Smith é autor de Parque Gorki e Havana, entre outros romances. Duas vezes vencedor do Prêmio Hammett, da International Association of Crime Writers, recebeu também o prêmio inglês Golden Dagger. Mora na Califórnia com a esposa e os três filhos.
"Um retrato visceral da Rússia moderna em todo seu esplendor e decadência." Daily Express
O livro é razoável, mas o título é oportunista.
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